CONFISSÕES PARA SE MATAR:
O amor não existe para mim;
Me escondo nos lugares em que ninguém pensaria em me procurar;
Sou um ser solitário;
Alguém que foi esquecido pelo mundo;
Sou o monstro em que ninguém vai amar;
Minha existência é desnecessária;
Estou sozinho;
Sem a menor esperança de me apaixonar;
Vivo pensando em morrer;
O mundo me joga na parede;
Tentando me machucar;
Mas não existe dor maior que a solidão;
Não sou importante para ninguém;
Queria nunca ter existido;
Sou tentado e forçado a mudar;
Mas prefiro morrer a ser algo que não sou;
O amor é programado;
O amor não existe para mim;
Sou o monstro que todos podem enxergar;
Com suas câmeras de ignorância;
Prefiro me matar;
Do que me enganar com a aparência;
Sou mais um príncipe que virou um sapo;
A beleza não está no que apenas podemos enxergar;
Aceito julgamentos calado sem a chance de revidar;
As pessoas se formaram inconseqüentes;
Julgam sem pensar;
São idiotas que não abrem os olhos para enxergar;
Enxergar alem do que os olhos podem ver;
Eu sou a própria solidão;
Vivo na solidão escura;
Fujo da realidade inconseqüente;
Me prendo a um mundo assassino;
Criado pela minha própria fúria;
Sou o ser supremo do meu próprio mundo;
Onde não existe amor;
Me aprisionei na dolorosa escuridão;
Quero morrer na solidão;
Trancado em um tumulo
Nas pro profundezas da dor;
Salvei quem soube me escutar;
Amaldiçoei quem só soube me julgar.
Escrito por: Leonardo Menezes Esteves.
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